Outros momentos difíceis e alguns tão tristes quanto o atual já passei neste casamento eterno com o Inter. Por duas vezes “quase” vi meu clube ser rebaixado para a Série B do Brasileirão; perdemos uma final de Libertadores para o Nacional do Uruguai; fomos desclassificados dentro do Beira-Rio numa semi-final de Libertadores para o Olímpia do Paraguai – esta a maior frustração que presenciei; perdemos duas finais de Brasileirão e uma de Copa do Brasil; Mas, nada me fez separar do Internacional.
Por outro lado, olho as glórias: maior vencedor de regionais; maior vencedor de clássicos regionais; Tri-campeão Brasileiro e único de forma invicta (1979); Campeão da Copa do Brasil 1992; 4 títulos continentais – 2 Libertadores, 1 Recopa e 1 Sul-americana; e Campeão do Mundo FIFA 2006. O único Campeão de Tudo!
Para mim que encaro o futebol como uma paixão e não uma guerra, que respeito o adversário tanto na alegria como na tristeza, tinha que ter a hombridade de manifestar neste momento minha tristeza para todos que acompanharam meus artigos onde exaltei as glórias do Internacional. Afinal, “nada vai nos separar”.
Texto: Denilson Reis
Denilson, belo artigo. Eu, como sabes, torço pelo Grêmio, e vi a queda do Inter neste primeiro jogo do mundial como um fracasso completamente inesperado pelos colorados. Em 2006, que todos (todos mesmo, até os colorados) achavam que viria uma derrota, o Inter venceu e foi campeão... Naquela época, jogou sério, com humildade, como se fosse o jogo da vida e da morte... Como se fosse o último jogo da história do time... Agora, com salto bastante alto, todos, especialmente os colorados (e mais especialmente ainda direção, comissão técnica e jogadores), acreditavam que seria fácil vencer... imagine... um time da África, sem tradição... Um tal de Mazembe... Inexpressivo... Até para a CNN deram entrevista projetando o segundo jogo, a final (sendo que não tinham nem jogado o primeiro)... E o que se viu foi um desastre, prova de que, até que o juiz apite o final do jogo, tudo pode ocorrer nesta caixinha de surpresas que se chama futebol. Para mim, faltou humildade e respeito pelo adversário. E, quando não somos humildes, a queda sempre tende a ser iminente. Seja lá no que for, tanto no esporte, quando nas esferas da vida em geral, sem humildade, caímos sempre do cavalo. Que a derrota sirva de lição a todos os envolvidos diretamente (falo de direção, comissão técnica e jogadores), para que um próximo projeto de Mundial seja mais pé no chão. Agora, meu amigo, não fique triste, nem tu nem os teus pequenos filhotes torcedores, porque não vale a pena ficar triste. Eles (os protagonistas) estão sendo pagos (e bem pagos) para praticar o futebol. Já nós, o nosso salário somos nós quem fazemos. Se não trabalharmos, necas de pitibiribas! Logo, o time que torcemos vencer ou perder, no nosso bolso não representará nada...
ResponderExcluirObrigado perlas palavras Gervásio. A alegria e tristeza com o futebol fica apenas no momento do jogo, depois a vida continua e você terminou bem seu comentário.
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